A União Soviética bradava o feito de Demikhov como prova da superioridade de seus médicos e, durante 15 anos, o russo criou 20 cães de duas cabeças, sendo que nenhum viveu durante muito tempo. O recorde de vida foi de um mês, já que havia uma rejeição muito grande do tecido enxertado.
Mas Demikhov não realizava esses procedimentos por sadismo. O médico foi o pioneiro nos estudos de transplantes de órgãos vitais e desejava, um dia, realizar o transplante de coração e pulmão em seres humanos. Mas quem acabou transplantando o primeiro coração humano, em 1967, foi o sul-africano Christian Barnard, que chegou a visitar o laboratório do soviético duas vezes e considerava Demikhov como um professor.

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