segunda-feira, 26 de novembro de 2012

6º: Provando vômito em nome da ciência

Durante o início do século XIX, o Dr. Stubbins Ffirth resolveu ir um pouco longe demais para provar a sua teoria. Ao notar que a febre amarela era muito comum no verão e desaparecia no inverno, Ffirth concluiu que a doença não era contagiosa e que, em vez disso, ela era causada por uma série de fatores estimulantes.

Para provar que estava certo, o médico da Pensilvânia precisava se expor o máximo possível à febre amarela e mostrar que não havia sido infectado. Por isso, Ffirth fez pequenos cortes em seu braço e derramou, sobre eles, o vômito com sangue dos enfermos. Resultado: ele não ficou doente.

Posteriormente, Ffirth também pingou gotas do característico vômito da doença em seus próprios olhos, além de ter inalado o vapor gerado ao ferver um pouco da mesma substância. Como se não bastasse, o cientista kamikaze também bebeu copos de vômito e, mesmo assim, não contraiu a doença.



 Como continuou saudável, o médico concluiu que a doença não era contagiosa e, infelizmente, Ffirth estava errado. A febre amarela é sim contagiosa, mas precisa ser transmitida diretamente na corrente sanguínea da vítima para infectá-la, o que normalmente acontece pela ação de mosquitos. Mesmo assim, levando em consideração tudo o que médico americano fez para se infectar, foi um verdadeiro milagre ele ter sobrevivido.

E você? Iria tão longe assim para provar que estava certo?

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