segunda-feira, 26 de novembro de 2012

5º: Eletrificação de corpos humanos

Em 1780, o professor de anatomia Luigi Galvani descobriu que um pouco de eletricidade fazia com que os membros de um sapo morto se contorcessem. Depois disso, outros cientistas europeus decidiram replicar o experimento. Não demorou muito até que resolvessem partir para algo um pouco mais assustador: aplicar choques em cadáveres de seres humanos.

Foi quando Giovani Aldini, neto do professor Galvani, saiu em turnê pela Europa apresentando um dos espetáculos mais esquisitos a que o mundo já assistiu. O ápice de suas apresentações aconteceu em 1803, quando ele aplicou os polos de uma bateria de 120 volts ao corpo de um assassino que havia sido executado.

Quando Aldini encostou os fios elétricos na boca e em uma das orelhas do cadáver, os músculos da mandíbula do morto se estremeceram e era como se o ex-assassino estivesse enfrentando uma grande dor. O olho esquerdo chegou a se abrir, como se estivesse encarando o seu torturador. Para terminar com chave de ouro, Aldini posicionou os fios na orelha e no reto do homem morto, fazendo com que o cadáver todo se sacudisse, como se estivesse voltando à vida.

Acredita-se que foi uma dessas experiências que influenciou Mary Shelley a escrever “Frankenstein”, romance de 1816 que se tornou um dos livros mais famosos do mundo

Os 6 experimentos científicos mais assustadores da história

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